Na semana passada a revista Rolling Stone divulgou uma lista das piores bandas dos anos 90, fruto de uma enquete respondida pelos leitores. E as bandas selecionadas foram essas:
2. Nickelback
3. Limp Bizkit
4. Hanson
5. Nirvana
6. Hootie and the Blowfish
7. Bush 8. Spin Doctors
9. Ace of Base
10. Dave Matthews Band
Sobre o "ranking" eu nem vou entrar no mérito de que essas bandas pela história delas não mereciam estar numa lista dessas. Eu vou fazer só uma pergunta: será que a Rolling Stone ainda representa o rock?
Vamos ter que analisar a história da revista para respondermos essa questão:
Rolling Stone é uma revista mensal baseada nos Estados Unidos dedicada à música, política, e cultura popular.
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A Rolling Stone, a princípio, foi uma revista dedicada à contracultura hippie da década. Contudo, a revista foi se distanciando dos jornais underground da época, como o Berkeley Barb,3 adotando padrões jornalísticos mais tradicionais e evitando as políticas radicais do jornalismo underground. Na primeira edição, Wenner escreveu que o Rolling Stone "não é só sobre música, mas sobre as coisas e atitudes que a música envolve." Isto se tornou o de facto motto da revista.
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Na década de 1980 a revista mudou-se para a cidade de Nova Iorque, para ficar mais próxima das agências de propaganda, e muitos dizem que sua mudança de cultura começou neste ponto. No início da década de 2000, encarando uma competição maior de revistas masculinas como FHM, a Rolling Stone reinventou-se contratando o ex-editor da FHM, Ed Needham. A revista começou a focalizar numa faixa etária menor, e oferecendo conteúdo mais orientado para cada sexo, o que levou freqüentemente a focalizar em sexy jovens atores de filmes ou televisão e também de música pop. Na ocasião alguns leitores fiéis protestaram contra a revista, dizendo que ela tinha caído de sua qualidade musical e observadora da contracultura para um tablóide superficial, com mais ênfases no estilo do que na substância. Desde então, Rolling Stone retornou a sua mistura tradicional de conteúdo, incluindo entrevistas políticas a fundo, e tem visto suas publicações (atualmente 1.4 milhões) e lucros subindo. Em 2007 o lucro da revista subiu 23,3 porcento.
Quem dá mais? |