terça-feira, 30 de julho de 2013

O quadro Coincidências Musicais está de volta e, coincidentemente ou não, o foco é a banda One Direction. Sim, mais uma vez! Eles não param de utilizar riffs famosos do cenário roqueiro em suas canções. A introdução de “Shoud I Stay Or Should I Go?”, do Clash, e a lendária batida de “We Will Rock You”, do Queen, são dois dos exemplos de plágio. Isso sem contar que já foram processados pela Cantora Whigfield, que foi sucesso na década de 1990. O último post sobre o assunto é do nosso amigo Pedro Sodré e você, leitor da Comissão, pode conferir aqui. O alvo da vez são os britânicos da banda The Who.


Para a mortal que vos escreve, a introdução de “Baba O'Riley” é uma das mais emblemáticas de uma galáxia chamada rock 'n' roll. Nela, foi usado um sintetizador, que foi adotado por diversas bandas de antigamente. A música foi gravada em 1971 e faz parte do clássico álbum “Who's Next”, aquele que tem uma capa que mostra os integrantes da banda urinando em um monólito de cimento, localizado numa paisagem cinza e solitária. Também vale citar também que a canção é a música tema de CSI: New York. 


Agora confira a música do One Direction (a música só começa no segundo minuto de vídeo):


A introdução termina e, para o bem ou para o mal, tudo se transforma em uma música típica da boyband.

Longe de fazer uma análise mais profunda sobre o trabalho dos garotos, que de forma alguma me agrada, eu apenas lamento. Não por existir algo que não agrade aos meus ouvidos, pois há quem goste e o que devo fazer é respeitar. Mas lamento pelo o rumo que a música atual está tomando. Obviamente, não é algo que deva ser generalizado, assim como o plágio não é algo que surgiu agora, mas o que é notório é que, cada vez mais, as bandas se importam menos em inovar, em produzir conteúdo diferente, até mesmo misturando estilos, como fez o Sambô, por exemplo, o que até já foi tema de um post do querido Jack Bracan.


É a mesma fórmula: um rosto bonito para atrair fãs adolescentes e vender. Eles podem ter talento? É claro que sim! Mas, infelizmente, ele não é a chave da porta do sucesso de um músico, hoje em dia. Muito menos a criatividade, vide os plágios que o One Direction faz. E os riffs? E a melodia? Não parecem sempre a mesma coisa? A música muda, mas, muitas vezes, a impressão que tenho é a de que estou ouvindo sempre a mesma coisa, é tudo muito igual. O que vale também para as letras e temas abordados.  

A pergunta que fica é: o que eles têm a dizer com suas canções?

Me ajudem, pois ainda não encontrei resposta para tal questão.



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