Estar chateado, estar alegre, estar
eufórico ou em qualquer outro estado é motivo para se ouvir música.
Sabe aquele maldito dia onde as coisas todas dão errado desde o café
da manhã com um gosto amargo, passando pelo chefe te cobrando no
trabalho, até o fim da tarde quando seu(a) namorado(a) termina com
você? É um ótimo motivo pra desenterrar aquela playlist para
momentos difíceis, negros e insuportáveis, e ficar nela até o
Diazepam fazer efeito.
E porque diabos coisas como “Nutshell”
do Alice in Chains em alguns momentos podem apresentar um poder de
cura incrível? Ou “Blue Sunday” dos Doors te transportar ao seu
passado e te fazer reviver coisas tão intensas? Ouvir Texas Hippie
Coalition em uma bebedeira para evitar bater em alguém. Muitos como
eu devem gostar é de ficar horas ouvindo Legião Urbana, que pra mim
é coisa séria, e não tem nada a ver com os clichês “Será”,
“Eu sei”, “Faroeste Caboclo” e uma série de outros
hit-parade que não chegam aos pés de outras músicas menos
conhecidas.
Estive pensando, e para além disso,
estudando este fenômeno. Está tudo ligado ao AUTOCONHECIMENTO! É o
papel da música, mas também da poesia, dos romances literários. Em
certa proporção, nos educam para compreendermos melhor as situações
e os sentimentos humanos.
Autoconhecimento...
Não atribuímos genialidade aos grandes
mestres do rock, ou dos livros atoa. Eles são pessoas muito hábeis
com o “tatear contingências” bastante sutis como sentimentos e
dilemas existenciais. E de quebra ainda nos ensinam esse tatear toda
vez que colocamos pra rodar “Andrea Doria” ou “Rollin” no
player. Talvez, sem termos ouvido determinada música, nem
pensaríamos em conceitos que hoje manuseamos para nos curar, ou nos sentirmos alegres ou seja lá o qual for o seu momento.
Posso apenas imaginar a dor de Robert Plant ao perder seu filho e compor "All my love". Em termos de perda, ele teve que lidar com o fardo antes de muitas pessoas usarem o "tatear" dele depois de terem ouvido a música.
Ontem eu estava triste, mas hoje eu coloco na minha playlist um som agradável e que não me faça chorar. Viva os motherfuckers do Judas Priest.
E copiando o digníssimo Adriano
Falabella: “rock and roll é pra quem merece!”
Sempre textos sensacionais. O novo teplate tá super lean.
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Desculpe.. mas nao sei porke,nao me agrada o rock nacional..é simplório e genérico,salvo algumas bandas ke parecem realmente ter feito a liçao de casa e aprendido com as verdadeiras vertentes onde surgiram os vários estilos no estrangeiro.. E antes ke alguem venha me detonar javou dizendo:sou guitarrista e sei doke tofalando,e conheço todos os estilos do rock ao metal,sendo ke prefiro atualmente a linha do power,viking e epic metal! temos talentos em nossa terra,mas como nao há apoio sério,acontece do artista ter ke fazer um produto propaganda e vender uma imagem barata afim de sobreviver..
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