"Brad Wilk on drums? G-zuz!"
Após 35 anos sem Ozzy Osbourne, os Sabbath anunciam que a
gravação de seu 13ª álbum desde 1978 está completa. E, se você é um fã como eu,
a primeira pergunta que deve vir a sua cabeça é: “Como será o som dessa pica
que está por vir?” Você pode conferir uma entrevista com os membros da banda e
o produtor Rick Rubin pela Rolling Stones aqui, onde podemos encontrar diversas
pistas do que podemos esperar.
Sobre o novo álbum, Ozzy já coloca que não foi somente a
doença (linfoma) do Iommi que se tornou uma novidade pro Sabbath, mas que ele
próprio não é mais o maluco beberrão e drogado que fora nas gravações do “Never
Say Die”. Portanto, com essas mudanças, era provável que o Black Sabbath
retornasse com uma nova proposta. O que o próprio Ozzy chama de “Satanic Blues”.
Agora, em contra partida, o produtor Rubin faz a colocação
de que trabalhou para que esse novo álbum estivesse a altura dos primeiros
quatro álbuns que não eram simplesmente um álbum de heavy metal, mas
percebia-se neles uma clara influencia do Jazz.
Blues ou Jazz? Ou os dois? O que esperar? O que realmente
importa é o fato de o Sabbath ter mostrado ao longo da carreira a habilidade de
misturar com maestria esses dois gêneros com um som mais pesado.
Para incrementar as discussões e expectativas sobre o álbum,
o baixista Geezer Butler disse que “o processo foi todo muito confuso”, segundo
ele “tivemos que desaprender o que nós havíamos aprendido até então”.
O batera usado na gravação foi o Brad Wilk do Rage Against the
Machine, e disse ele que o processo foi todo muito tranqüilo, e que estava
quase que em sinergia com a guitarra do Iommi. Esses artistas querem mesmo é
provocar o público, isso sim.
Esperemos então pelo lançamento em Junho.