domingo, 12 de fevereiro de 2012




Olá me chamo Camilo por enquanto é isso que vocês necessitam saber.
Me comprometo? Bem, irei só me comprometer a postar.

Bem, para começar trago uma mini-saga de alguns álbuns que considero injustiçados em certas discografias. Começando por minha queridinha banda de metal progressivo, o Dream Theater, e o disco é o ''Falling Into Infinity''.

Antes de começar a tecer comentários sobre a sonoridade contida no disco, queria destacar algumas informações para você, leitor, sentir o ''drama'' que se passava no estúdio durante a gravação deste belíssimo disco. Eles entraram em estúdio com gabarito, haviam acabado de lançar um belíssimo disco, '' Awake'' E um especial para os fãs, '' A Change of Seasons ''. Enfim, tudo andava de vento em poupa até se cogitar para gravadora que o novo disco ia ser mais complexo. Para o mundo progressivo isso quer dizer disco duplo, ok? Hahaha, voltando, seria um disco com mais de 140 minutos. Ah sim, iria ter a música Metropolis Part II, um pouco diferente do que viria a ser no próximo disco. Mas a gravadora disse o quê para esta genial ideia? Um NÃO bem grande, e para completar ainda colocou um produtor musical muito legal chamado Desmond Child que só produziu essa música aqui, ó ''Livin' La Vida Loca''

Agora imagina só, juntar uma banda que tem músicos com técnicas raivosas de complexas com produtor musical pop? Boa coisa não ia dar... É nesse clima maravilhoso que é concebido ''Falling Into Infinity''.

''Falling Into Infinity'' tendia com certeza a ser um disco comercial, tá na cara que esse produtor veio para chutar o pau da barra progressiva do Dream Theater e fazer com que eles fizessem um som bem mais comercial. Tanto é que a música 'You Or Me' saiu como ‘You Not Me’ pois soava bem mais comercial. O disco em si é predominantemente suave, músicas cheias de felling... opa, felling? Essa não é maior reclamação dos haters e alguns fãs? Pois é, esse disco é totalmente carregado deste tal felling e peso nos momentos apropriados, deixando claro a genialidade dos caras que mesmo na pressão de ter de compor algo comercial ainda conseguiram colocar peso e técnica até nas baladinhas. Muitas faixas a meu ver soam como depressivas, já outras contêm refrões que cativam os fãs *eu* a cantar junto. De fato, acho que o contexto em que banda passava é bem expresso na sonoridade do ''Falling Into Infinity''.

Em resumo, concluo que esse é um álbum totalmente injustiçado na discografia do Dream Theater, já que ele é um disco coeso dentro dos limites do progressivo mais a fusão comercial do Child. Ah, ia esquecendo de comentar, claro que quando o disco foi lançado os críticos e fãs que esperavam algo mais progressivo e pesado caíram de pau. Em resumo, o disco foi um fracasso, toma gravadora, toma, só teve prejuízo, risus.

Vou citar algumas músicas do disco para explicar melhor o confuso texto que escrevi.

'' You Not Me ''. Escute. Observou? Musica claramente feita para '' vender '', mas nem por isso perde seu valor, eu amo essa música. Sim, voltando, analise o instrumental, tudo dentro do aceito para se ''vender'', até mesmo o solo do Petrucci é riffado sem aquelas fritadas monstruosas que ele costuma fazer. Agora vamos ouvir, na minha humilde opinião, a melhor do disco: '' Peruvian Skies ''. Música lenta mas verdadeiramente dream theateneana, ela é aquele tipo de música que começa lenta e vai aos poucos se encorpando, ganhando peso, muito bem trabalhada essa. Os fãs de ''Awake'' devem amar essa faixa. Agora vem a ''Hollow Years''.Essa deixa evidente que intenção do disco era ser pop/comercial, outra faixa que percebemos o quão monstruoso é o Dream Theater. Por quê? Olha só, uma música totalmente comercial, porém desconcertante, com uma melodia que faz o coração chorar? Hahaha.

Viu agora a coesão que falei anteriormente?


Saga: Discos Injustiçados! 2 by Luccas Camilo on Grooveshark

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