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O Lugar
O evento aconteceu na Fazenda Maeda, em Itu. Não foi muito difícil chegar lá (no meu caso, fui de carona com amigos), mas soube que quem contava com ônibus teve problemas (se foi seu caso, comente).
A fazenda em si é bem grande, e além dos palcos dos shows existia uma tenda de música eletrônica, um palco para bandas menores e várias outras coisas, como um labirinto, uma roda gigante e muitas outras.
A Organização
Melhor do que eu imaginei, mas com algumas falhas. No show do Rage Against the Machine, algumas grades foram derrubadas e houveram problemas no som.
Outra sacanagem foi não poder entrar com comida ou bebida. Isso eles tiraram da gente, mas maconha era o que mais se via lá.
Os Shows
Dos dois outros dias, a única banda que eu gosto é Rage Against the Machine. Vi o show deles pelo Multishow (antes de cortarem). A energia dos caras era imensa, e o show foi de qualidade.
Banda a Banda (dia 11)
Ilo Ferreira: Era uma atração do dia 10, mas foi pro dia 11 por problemas técnicos. Nunca tinha ouvido falar nele. O show foi chatinho, mas ele e a banda foram competentes, e pelo menos foram respeitados pelo público que estava lá.
Alain Johannes: Só sabia que era um ex-guitarrista do Queens of the Stone Age e fui esperando um som parecido. Me decepcionei. Eram músicas muito tranquilas, e até chatinhas. O único momento legal foi quando ele pegou um violão (antes disso ele estava com algo que parecia um cavaquinho), e ensaiou alguns acordes mais rápidos. Mas o show em si foi fraco.
Glória: Me falaram que era uma banda emo, então fui pronto para vaiar. Mas tinha bastante peso o show deles. O estilo era mais ou menos um hardcore, com o vocalista gritando, e um outro cantando normal (lembrando um pouco as bandas emo, mas as letras não eram depressivas). Mesmo assim, não faz meu estilo, embora tenha sido melhor que os dois shows anteriores.
Crashdiët: Primeiro show realmente bom do dia. É uma banda de hard rock de Suécia, que me lembra bastante Motley Crue no som. Estavam divulgando o álbum Generation Wild, e tocaram ótimas músicas, como "Breakin' the Chainz", "Rebel" e a melhor deles, "Generation Wild". Uma pena que o show foi curto, e que a banda ainda não tem tanta presença de palco, mas isso vem com o tempo.
Rahzel: Alguém me diz o que um beatboxer tava fazendo no mesmo dia que várias bandas de rock e metal?
Yo La Tengo: Me desculpem os fãs da banda, mas foi o pior show do dia. O começo foi suportável, apesar de ruim, mas a qualidade foi caindo, o show foi ficando cada vez mais entediante, até que no fim, o guitarrista começou a fazer uns efeitos escrotos, e ainda achando que era o Jimi Hendrix. Foram 10 minutos com esse sofrimento, o que causou um corinho de "Vai Tomar no cu" para a banda. E merecido.
Cavalera Conspiracy: Eu vi o Sepultura no começo do ano abrindo o show do Metallica, mas os irmãos Cavalera humilham Andreas Kisser e cia.. O show mais pesado do dia, e eu, que tava na grade que separava a pista comum da VIP, fui esmagado, e tive que ser retirado de lá.
Avenged Sevenfold: de todas as bandas do dia, minha preferida. E fizeram um grande show, com clássicos como Beast and the Harlot e Unholy Confessions, e músicas do álbum Nightmare, como a faixa-título, Welcome to the Family e algumas outras. Prometeram voltar ao Brasil em breve, provavelmente depois da turnê do Nightmare. Eu vou de VIP nesse show, e espero que façam um setlist de 2 horas.
Incubus: não conhecia a banda, até saber que tocariam no festival. Fizeram um ótimo show, tocando músicas mais pesadas como Megalomaniac, que abriu o show ou baladas como Drive e Love Hurts. Outras que eu gostei muito ao vivo foram Are You In e Wish You Were Here.
Queens of the Stone Age: apesar do atraso, fizeram um grande show, um dos melhores do festival. Grandes músicas, como Monsters in the Parasol, Little Sister, 3s and 7s, No One Knows e várias outras. É uma banda que melhora muito ao vivo. Curiosidade: o vocalista Josh Homme é muito parecido com James Hetfield do Metallica.
Pixies: não gosto muito da banda, mas fizeram um show que agradou bastante o público e à imprensa. Músicas executadas com bastante competência. Um bom show no geral.
Linkin Park: Os headliners da noite. tocaram algumas músicas do álbum novo, que eu não gostei muito (só gosto de Catalyst e da Wretches and Kings). Mas o destaque são as músicas dos dois primeiros álbuns, como Papercut, Numb, Faint, Breaking the Habit, In the End e outras, que foram cantadas em uníssono pela plateia, inclusive as partes de rap. Outro ótimo show.
Tiesto: Não assisti, fui embora assim como a maioria das pessoas que estava lá.
Você gravou algum vídeo dos shows? Se tiver gravado, publica aí, se não gravou, procura no You tube, mas coloque sempre um ou dois, porque senão o blog fica muito pesado.
ResponderExcluirFicou muito bom o post! Parabéns!
Olá pessoal.
ResponderExcluirEsse post foi publicado na Teia .Até Mais.