quinta-feira, 2 de setembro de 2010





Eles chegaram !!!
Um dos quatro caminhos estão aqui!




ATENÇÃO, ATENÇÃO:
Deixe o play ligado !!!



ELES TOPARAM FAZER UMA ENTREVISTA COM A GENTE!
Você acredita mesmo em tudo o que vê? Ou ouve por aí?
#aperte o play


OUÇA A OPINIÃO DESSES CARAS



Dadá

Senhores, estamos falando de Massacre em Alphaville, que concedeu uma entrevista na íntegra para nós da Comissão do Rock! Matéria Exclusiva galera!

É verdade, eles toparam fazer uma entrevista com a gente. Vamos receber Guto, Jô, Dadá e Agá, para uma entrevista para conhecer quem são os caras que já tem material novo sendo lançado na doombox (matéria). Engajados e divertidos ao mesmo tempo, contam que já passaram por cada uma, inclusive perderam um vôo de volta para o Brasil por causa de um Halls! Bom, eles já passearam bastante pela América Latina com suas turnês, gostam de arte,
e já andaram fazendo heroísmos por aí. Não? É que o som deles não tem nada de bonzinho. Mas os caras
são muito gente fina. E prova disso é que eles estão aqui. Para defender o que eles acreditam
e explicar tudo para nós. A Comissão agradece a sua leitura, caro amigo internauta.





ROCK ENGAJADO
(crust, sludge, trash, stoner)



Comissão do Rock Entrevista Massacre em Alphaville!!
CR: Oi galera tudo bom? Explica pra gente: Quem é o Massacre em Alphaville?
Ví> Salve Victor! Antes de qualquer coisa, muito obrigado pelo espaço e convite! Como diz o Guto, nós não fazemos nada para agradar alguém, do contrário nossa proposta não seria sincera. Mas se por algum motivo o que a gente se propõe a fazer despertou algum interesse a ponto de sermos convidados a responder essa entrevista, nós ficamos sinceramente agradecidos.
Hoje o Massacre é: Guto, Jô e Dadá nos vocais. O Guto foi convidado a fazer parte da trupe recentemente, mas de certa forma já faz bastante tempo que ele faz parte do Massacre. Já substituiu o Jô e o Dadá em shows que um ou outro estiveram ausentes e, além disso, sempre manteve uma amizade muito estreita e sincera com a gente. O Agá é o guitarrista. E eu sou o baterista.
Agá
Augusto> Querido, antes de qualquer coisa, um beijo enorme. Nem sei como agradecer à altura pela atenção.
Guto
CR: Como vocês podem descrever o som de vocês?
Ví> No começo da banda, nossa proposta musical era estritamente “crust-punk”. Nossa primeira demo, de 2002, foi lançada com 11 sons que acabavam em cerca de 10 minutos. Foi uma fase mais crua, direta, com sons retos e rápidos. Hoje eu diria que a estrutura principal das músicas continua sendo o “crust”, mas com algumas ‘pitadas’ de “trash, sludge e stoner”, que são as vertentes do rock sujo e pesado que o Massacre mais se identifica.
Augusto> Olha só... Por estar chegando agora, ainda tenho uma visão bem externa do Massacre em Alphaville, ainda é uma visão de fã, mais "solta" ... Eu adicionaria que, pra mim, o trabalho do Massacre é de poesias, no sentido mais físico delas, sabe? Poesias pessimistas, por vezes rudes, bem rudes, e o som é uma espécie de refém desse estado de espírito. Você poderia rotulá-lo de Crust, de Metal, de Sludge, de Punk, de hardcore... Em qualquer um desses que você escolher, esses quesitos nas letras e nos instrumentais estão presentes.
CR: Eu confesso que a banda é bem original. Qual é a ideologia dela?
Ví> O Massacre tem os dois pés fincados na periferia paulistana. Todos nós crescemos nesse meio, aprendendo a lidar com privações, perdas, necessidades, mas por outro lado, aprendemos a nos auto-estimar, reconhecer nossos próprios valores de quem supera muitas porradas da vida e acima de tudo, aprendemos a respeitar nossos iguais. Em poucas palavras, eu diria que nós rezamos a cartilha do “respeito é pra quem tem”.
Augusto> Me recordo dum evento do Massacre (e nem fazíamos idéia que eu estaria na banda um dia...) e o Dadá, sempre faz questão de mencionar que a banda NÃO É de Alphaville, que o nome se trata duma oposição ao conceito de Alphaville... E eu (intrometido pra caramba) pedi a vez no microfone pra mencionar que acima de qualquer coisa, voluntária ou involuntariamente, se trata de "Batalha de Classes"... Dentro dessa gaiola latino americana se processam essa "poesias" que mencionamos anteriormente...
CR: Explica pra gente como surgiu a banda Massacre em Alphaville na história e o que vocês gostam de tocar e compor. Aliás, vocês compõem músicas próprias?
> O Massacre surgiu da idéia de montar uma banda que fizesse um som simples e direto, baseado em bandas punks dos anos 80 e 90. Numa época em que era (e continua sendo) moda “roqueiros” fazendo músicas com temáticas alegres e vestindo roupas coloridas, nós resolvemos fazer o caminho inverso, seguindo a velha escola do rock sujo, em que a música é pesada e direta e a camiseta preta simboliza nossa contrariedade ao modismo. E sim, nós fazemos músicas próprias, aliás, nosso repertório é todo de sons próprios.
#FAIL???
CR: Como é o Massacre em Alphaville na estrada? Já aconteceu alguma coisa bizarra?
Ví> O Massacre coleciona histórias bizarras. Acho que as duas situações mais bizarras foram:
Um acidente que quase envolveu a van em que estava o Massacre. Nesse acidente um ônibus ficou literalmente pendurado em um mural, prestes a cair em um rio. E o Agá mostrou uma coragem heróica ajudando a resgatar uma parte do pessoal do ônibus.
A outra história bizarra aconteceu no ano passado, quando perdemos nosso vôo de volta pro Brasil por causa de um Halls!!! Nós estávamos no fim de uma tour pelo Chile e por menos de um real que nós tínhamos gastado com o maldito halls, perdemos o vôo e dormimos dois dias no aeroporto de Santiago!
Ah! Recentemente nós fomos pra Ourinhos tocar e na hora do nosso show a polícia mandou parar o evento porque tinha um menor usando droga na porta do local! Passamos o dia viajando, gastamos dinheiro e não tocamos ¬¬

CR: Tem algum material novo sendo divulgado por vocês agora?
Ví> O material mais recente é o split “4 Way For Destruction“, lançado esse ano aqui no Brasil e também no Japão. O material tem 19 músicas de 4 bandas: Massacre, Under The Ruins de Brasília, Darge e Encroached do Japão.
acesse
peça sempre cds originais

CR: Atualmente vocês tocam em quais lugares? Viajam por onde, etc.
Ví> Nos últimos meses o Massacre tocou bastante pelo interior de SP. Na capital sempre rola shows em vários locais diferentes. O local que a gente mais se identifica é o Espaço Impróprio, um espaço autônomo no centro de São Paulo que além de ter espaço para shows, possui uma biblioteca, lanchonete vegetariana e bar.

CR: A internet é uma ferramenta eficiente. O que vocês pensam sobre isso?
Augusto> Não é lá uma grande novidade, mas o advento do download tem sido considerado um divisor de águas tão forte quanto foi a invenção da imprensa... Alguns "australopitecos" ainda criticam a prática e muito, muito gozado que uma parcela gigante deles é saudosista da fita k7 (Da hora!) como se essa não tivesse exercido o mesmo efeito em seu período...
Já estive em shows por ter me encorajado de ir somente após escutar a banda via net - Esse valor contemplou a essa banda... - e também já adquiri cds por ter escutado o artista via myspace. Da mesma forma que já escapei de estar em eventos e adquirir material que não compensava por conta de conhecer ao trabalho do artista previamente (pela net!)
O que penso sobre a internet...? Penso que é verdade, tem muita merda transbordando dela, mas eu não tenho muito tempo pra essas merdas. Tenho tentado concentrar meu tempo on-line em coisas mais produtivas. De um modo mais geral, o mesmo câncer que corroeu a televisão migrou instantaneamente para a internet, porém na net, você não é necessariamente mero expectador, há a possibilidade da intervenção, mesmo que seja algo "fraco"... Mas eu mesmo acho que muito pode se conquistar no campo do diálogo e da construção de idéias - Desde que não pare por aí, que vá para o campo da ação (ou, melhor ainda, que estejam constantemente associados).
E voltando ao campo musical, uma última reflexão, a internet tem sido fundamental pra trazer a música de volta a suas raízes mais antigas, daquelas mais "grécia antiga", da música executada em praça pública, pela arte e não como item de prateleira com etiqueta de preço.
A música e arte gráfica vai retornando a seu caráter original. E o que não estiver a nosso alcance, de graça para apreciação sincera, pirateamos. Toda obra deve ser maior e estar em mais destaque do que seu criador.
Ví> Cara, a internet tem um poder incrível. Arrisco dizer que é a ferramenta mais eficiente de fazer chegar informações e conteúdos de forma rápida, de divulgar shows e novidades da banda. Há um tempão atrás nós tínhamos que sair colando cartazes dos shows nas paredes (e até hoje isso é muito válido), mas hoje com um clique qualquer pessoa pode fazer chegar qualquer informação a centenas, milhares, milhões de pessoas. Pro Massacre, a internet é uma grande aliada ;)

CR: Tem alguma mídia social que vocês tenham achado bem legal, ultimamente?

Ví> Eu particularmente acho as mídias sociais um "mal necessário". Um mal, porque de certa forma as pessoas ficam mais distantes com a facilidade de contato através desses canais. Antigamente era comum a galera se encontrar com mais freqüência, uns nas casas dos outros, trocar umas fitinhas K-7, trocar zines, hoje em dia isso é raro. Por outro lado, as mídias sociais são necessárias por serem ferramentas bem acessíveis para troca de informações e contatos. Nesse contexto, o Myspace é a principal ferramenta de divulgação do Massacre.
Augusto> Hmmm... fiquei meio sem entender o termo "mídia social" ao certo (me desculpe, sou meio lesadão mesmo...) Mas gostaria de mencionar coisas bem bacanas que andei tendo contato nos últimos tempos... Te recomendaria o ótimo documentário "O Mundo Globalizado de Milton Santos"... O Ví mencionou fanzines, eu te diria que o Nuvem Negra (do Bonga "Diskontroll") é uma boa, também... Na net, recomendo o Blog da Reforma Agrária ( http://www.reformaagraria.blog.br/ ), uma ótima forma de não engolir a seco que é mostrado pela diarréia dourada da revista veja ou pela televisão em cima desse tema, e aliás, é um site gerido por jornalistas e profissionais em geral comprometidos com a causa da reforma agrária e urbana...
Nem sei se era essa a pergunta, mas fica a dica...
CR: Qual é o conselho para quem deseja entrar nesse mercado de músico?
Augusto> Esteja seguro de que vai entrar nesse mercado sabendo manusear perfeitamente bem a um coquetel molotov... Ou de que as bombas atadas a seu corpo vão explodir no ápice da festa de alguma entrega de disco de ouro ou diamante...
Veja só... Quando se vê "coisas" do tipo daquelas de programas como Ídolos.. Aquilo nada tem a ver com música. É só uma loteria. É só gente querendo subir astronomicamente nas "paradas" (fodam-se). O mesmo predomina em todo o "mercado musical". Quem deseja mesmo ingressar em carreira alternativa, não está tão preocupado com fama. Sucesso e fama são coisas distintas. Nem sei se posso dar algum conselho quanto a isso pelo fato de não ter nenhuma musicalidade em mim, mas prefiro expor isso como uma observação.
"(Nós somos) Inimigos do mercado da música, Essa sua porra de Corporação...
Somos a ovelha negra no meio das outras..." ( Napalm..)
Ví> O Massacre não faz parte de “mercado musical” algum. Fazemos o que gostamos porque gostamos sem pretensão nenhuma. Acho que o melhor a ser feito ao pensar em montar uma banda, é não se preocupar em agradar, nem fazer música comercial, só assim é possível criar uma banda com propostas sinceras.
CR: Pô, essa é longa. Bom, não é fácil encontrar um ponto de equilíbrio quando se lida com pessoas. É complicado, e tem aquela velha historinha de que sempre rola um desentendimento, brigas leves, etc (kk). O Massacre também é assim?
Ví> O Massacre já foi assim. Nós passamos por uma fase de tanto desentendimento que resolvemos parar com a banda pra mantermos a amizade e isso sempre foi o que a gente mais prezou, acima de criar músicas. A banda resolveu finalizar as atividades em 2005, mas após 2 anos resolvemos voltar e desde essa volta, nós nos tornamos cada vez mais amigos. Sempre que possível nos reunimos uns nas casas dos outros, com as nossas crianças, nossas mulheres. O Massacre chegou numa maturidade e numa cumplicidade que hoje nós podemos afirmar que somos uma família.
CR: Em época de eleições, me fala o que vocês estão achando do cenário político?
Augusto> A princípio, pra quem me conhece pode achar gozado o que vou dizer, mas Partidos como o da Causa Operária, São o que eu elogiaria numa primeira instância... Numa primeira instância. Principalmente pelo fato deles serem formados de forma não voltada somente as eleições, mas por organizações e reivindicações durante todo o ano...
Porém, me mantenho firme na idéia de que a melhor pessoa pra me representar... sou eu mesmo.
A melhor pessoa pra representar o Vinicius é ele, pra representar o Victor é o próprio Victor... Quem vai melhor representar a quem está lendo essa entrevista agora, é o próprio leitor...
Ninguém absolutamente ninguém sente nossas dores igual a nós mesmos... Não é alguém distante, impessoal, cercado por mordomias que desfarão ainda mais a sensibilidade dele que vai de fato trabalhar por você... E, é fato, por mais que políticos reivindiquem feitos na educação e na saúde, e num montante enorme de coisas, nada, NUNCA, nos foi conquistado senão coletivamente.
É isso um pouquinho do que penso do cenário político. Nunca funcionou. Foi elaborado pra não funcionar a nosso favor.
Nos vendem uma idéia de que nosso povo é um povo bárbaro, tolo e incapaz de se organizar pra, com isso, fazerem "necessárias" instituições como as políticas, policiais e sacerdotais...
Contudo, seja no âmbito profissional, seja no político, seja em nossas vilas, nossos melhores desempenhos e resultados se dão quando decidimos nos organizar, trabalhar mutuamente por um fim em comum e não colocar a ninguém como "´líder" ou "juíz" de nada.
Sobre o circo humorístico que se tem montado nessa eleição 2010, prefiro nem perder nosso tempo mencionando.
"Política" é a política que se faz com nossas próprias mãos. Desde a forma como gerencia o lixo de sua casa até como se organiza por reivindicações junto à prefeitura de seu município e, claro, muito além disso.
"Zero Zero e Confirma" é o ato mais consciente em tempos de eleição. Opinião minha, preciso frisar.
Ví> É impossível falar em política por outras pessoas. Eu falo por mim, mas como conheço bem a galera da banda, digo que é um senso comum entre nós, acharmos que o cenário político brasileiro não muda em nada com representantes de direita ou de esquerda. Da forma que o país é conduzido, na base do republicanismo, as eleições e trocas dos representantes políticos não passam de “formalismos” para que o país continue caminhando da mesma maneira, sem mudanças efetivas no contexto social em que vivemos.
CR: E o cenário musical dessa geração?
Augusto> Confesso que me irrita um pouco, quando escuto coisas do tipo "Hoje em dia não existe mais hardcore... o punk morreu... o som de hoje isso, o som de hoje aquilo...", isso vindo de pessoas envolvidas na coisa toda da "cena" (algo tão nebuloso quanto a definição de "sistema"... e por vezes parecem se confundir...)...
Na (minha) verdade esses segmentos estarão mais fortes do que nunca, a medida que se propuserem a confrontar seu tempo, sem se basear em reivindicar as mesmas coisas de antes com o mesmo comportamento de antes....
Penso que assim, não há a mínima importância de qual seja o estilo musical ou o veículo utilizado para a transferência de idéias...
Não sei onde que não se vê essa "cena" mais genuína, por que nós temos convivido e tocado com eles constantemente! Na verdade, sei de mais bandas alternativas do que mainstream! Estão todas por aí, disseminando suas idéias, sejam engajadas, sejam de diversão, sejam românticas... Estão todas aí.
Dizem que "tudo hoje está um lixo..."... Ora! Que ridículo! As coisas não estão piores, apenas estão ruins dum jeito diferente, mas "antes" não foi melhor. Só era novidade.
Me emputece ver bandas de marmanjos barbados com briguinhas babacas contra a coisa toda do emo... Puxa... Nosso transporte, nossa saúde, a polícia, a política, violência, a igreja, as igrejas... e os caras estão com birra pra cima de meninos de gosto duvidoso pra penteados...(?!) Triste! (Há os que argumentam que o Emo/Screamo e Cia "tomam o público do hardcore..." Pode uma coisa dessas, gente?)
E, provavelmente, um dos maiores retrocessos dos últimos tempos, tem sido a proliferação de idéias totalitárias de direita, intolerantes, homofóbicas que vem acontecendo, não sei se em território nacional, mas aqui pro centro de SP, bastante.
Puxa... Depois de tanto tempo lutando por liberdade, numa tentativa de "causar" e ser o mais fodão dessas "crew/facções/hordas/gangues/corjas"... regredimos a esse estado primitivo de proporções religiosas...
Espero que essa febre tola passe logo...
Mas temos olhado pra todo esse pessimismo que nos aborda atualmente, e nos focado no que é positivo, no que vai construir, pelo menos inspirar a nossas queridas, nossos queridos, nossos filhos.
Ví> Eu diria que hoje, mais do que nunca, o modismo dita uma tendência de criação mais pop, comercial e com isso o rock perde toda a sua essência, a essência de ser o estilo musical rebelde e insurgente.
CR: Dos integrantes alguém tem um hobby/trampo diferente ou um hobby totalmente desconexo da banda?

Augusto> Bem... Os caras têm se ocupado em "crescer e se multiplicar..." (risos).
Já até comentei com minha belíssima companheira pra ir se preparando, por que é impossível pertencer ao MxExA e não ser pai... (risos).
Brincadeiras e admiração à parte, sobre os outros caras deixo pro Vinicius, pois ele tem mais condições de responder sobre isso (visto que um hobby é um mínimo que uma pessoa precisa ter pra não enlouquecer duma hora pra outra nesses dias estranhos da gente...)...
Eu, desde menino, sempre me envolvi um pouco com desenho, sabe? Atualmente tenho conseguido dar mais atenção a isso, vincular isso, um pouco mais com essa coisa toda de circuito alternativo musical. Inclusive, tenho compilado a maioria dos mais recentes em uma página de blog... (urubunoposte.blogspot.com)...
E vale mencionar que vez por outra sou visto correndo aqui e ali na zona sul de São Paulo. É o melhor anti depressivo que pude encontrar e que posso recomendar...
Mas o mais importante que posso te dizer que faço é referente ao meu brother caçula, ele tem necessidades muito especiais e os cuidados com ele é uma responsabilidade enorme que me dou. :)
Só mais um ponto aqui, o Ví mantém uma página bem "lisérgica" de textos também!
Ví> O Jô, o Agá e o Guto gostam de desenhar. O Jô e o Agá são tatuadores e o Guto vive criando desenhos e artes digitais (como ele citou acima). Eu trampo numa Ong de proteção animal, de vez em quando escrevo uns textos e curto ficar dando atenção pra patroa, pra minha pequena e pros meus bichos e gosto de cozinhar também. O Dada, trampa em uma fábrica e como hobby, passa metade do tempo livre tomando cerveja, e a outra metade dedicando amor pra Carol.
CR: Vocês gostam de tatuagem, isso é claro. Fiquei sabendo que um dos integrantes trabalha com isso, é verdade??
Ví> Verdade. O Jô e o Agá são tatuadores.
Augusto> (risos) Dividindo o Massacre em estatísticas, ele é uns 5% peso, 10% obscuro, Uns 40% de avaliação ríspida sobre vida e sociedade e pode pôr ai uns 35% de tatuagens. Sobram uns 10% para as outras coisas que eu não vou lembrar facilmente agora...
O que mais admiro nesse ponto dos caras, é que não se vê braços fechados de tatuagens às pressas, como uma espécie dum pedido de autorização pra estar vivo como underground nos dias atuais... Cada uma é feita marcando um ponto específico dum momento específico, tem motivos, entende? Nada feito de modo pueril.
CR: Agora qual é o foco da banda?
Ví> O Massacre vai entrar em uma fase de poucos shows e maior dedicação em criar novos sons. As mulheres do Dadá e do Jô estão grávidas, fora isso, todos nós já temos nossas correrias pessoais (trabalho, casa, mulheres e crianças), com isso, fica difícil aceitar convites pra tocar com muita freqüência. A idéia é criar bastante sons, pra podermos lançar novos materiais no momento mais oportuno.
CR: Mandem uma mensagem para os fãs de vocês (= :
Augusto> Hmm.... bem, deveria ser agora o momento de soltar o verbo e falar bem mais do que faço de fato... Mas não... numa boa?
Estão convidados a ver o Massacre ao vivo. Queremos poder apertar sua mão, conversar contigo e se tivermos a oportunidade, invade o palco, toma o microfone da mão da gente e berra junto! Não se preocupe se não souber a letra, por vezes, os vocalistas também esquecem...
Se tiver uma banda, esperamos trocar contatos, se não tiver o Agamenom vai te espancar até você jurar de pés juntos que vai montar uma banda e logo! (risos)
Ví> Comprem nossos cds, camisetas, marquem presença nos shows, convidem-nos para shows com ótimos cachês! Ahahahah falando sério: O Massacre agradece a quem de alguma maneira apóia a banda, seja indo nos shows, adquirindo materiais, convidando para shows, ouvindo nossos sons, a pessoas como você, Victor, que elaborou uma porrada de perguntas legais e cedeu espaço nessa entrevista para nós. Pessoas que por algum motivo, resolvem perder algum tempo com o Massacre. Valeu mesmo!
CR: Quais os últimos shows que vocês fizeram? Tem algo mais por vir aí, gente?
Ví> Os últimos shows foram todos na capital ou interior de SP. No momento, nós estamos fechando algumas datas pra setembro e outubro. Dia 12 de setembro vai rolar um som numa casa de Cultura em Itaquera e dia 12 de outubro tocaremos no aniversário do parque Raul Seixas, que também fica em Itaquera. Além disso, em breve devemos fechar datas pra shows em Limeira e Curitiba.
Augusto> Bem, nada a ver com a pergunta, mas me despeço por aqui. Queria somente pedir pra analisarem o foco do que produzimos, do que você mesmo produz e verificar as razões. "Fama" é idêntica a adoração, e isso é pra deuses. E deuses devem ser destruídos de nossa história e vidas.
Citando um colega da Louisiana, "Música deveria ser sobre o que você é a favor, não sobre o que você é contra..."
Se puder, confira a outra banda de que faço parte, mais voltada pro doom e pro punk:
Ao Victor e ao novo colega que acabou de ler isso aqui, um beijo e liberdade.
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Comissão do Rock agradece
e continuem lendo no nosso blog, sempre com novas postagens para vocês!
- Equipe Comissão do Rock

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5 comentários:

  1. Eu aceito participar do blog, como vamos fazer, posso postar sempre o mesmo texto que colocar no meu blog aqui, por exemplo um dia da semana eu escolho e posto aqui o que eu postei lá, ou vc prefere um assunto especifico ?

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  2. Essa banda faz música ???

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Muito bem observado Pimenta. Acontece que nós, administradores não temos tempo para ler todos os posts, pq o que a gente posta aqui na Comissão, vai ser linkado nos nossos outros blogs, que são 3, e vice-versa. Vou falar para o Victor Vidotti, o colaborador que fez o post, para ele melhorar o conteúdo no próximo post. Pelo menos a tipografia ficou boa.

    Valeu pelo aviso!

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