Eis que finalmente o Sabbath libera seu
single "God is Dead?" na última semana. Logo que acabei de
escutar a música eu queria de imediato postar as minhas impressões.
Porém, segurando a emoção e analisando que eu ainda precisava
ouvir a opinião do público, dos amigos e ouvir repetidamente tal
obra, preferi deixar pra depois este breve trabalho.
Uma coisa é certa. Me arrependi por
ter esperado a rasteira e risível opinião popular. Coisas como
"Você quer ouvir heavy metal britânico de verdade? Ouça
'Temper Temper' do Bullet of My Valentine". Essa pequena frase
já me aborrece pelos erros de categoria que apresenta, e ainda por
cima possui uma inverdade bastante questionável. Algumas pessoas
realmente estavam pensando que o Black Sabbath voltaria fazendo
alguma tipo de Metalcore xexelento?
De fato a única mudança que eu
esperei aconteceu, que foi a qualidade da produção proporcionada
pela evolução da tecnologia do ramo musical. Não existe mais
aquele som abafado, por vezes "abelhudo" da década de 70.
Em contrapartida ao fulaninho autor da
célebre colocação ali em cima, alguns admiradores como eu puderam
notar que os tiozões do Sabbath não perderam nada da pegada do
passado. Conseguiram em quase 9 minutos mostrar ao mundo que o peso
provocativo característico deles ainda está lá. Não é preciso
riffs executados na velocidade de uma bala disparada por um fuzil
para fazer de uma música algo pesado. É preciso na verdade ser
sábio o bastante pra criar a atmosfera negra que o público deseja.
Agora, eu percebo que o "Heaven &
Hell", pelo menos por este tempo, me aparece como um esboço do
que é o Sabbath hoje apresentado nesse "God is Dead?". Os
riffes do Iommi e o baixo do Geezer Butler são executados de forma que
me fazem retornar à este trabalho, que, diga-se de passagem, é
formidável.
Somente nos resta esperar sair o muito
esperado "13".