Meu amigo cidadão brasileiro,
Você que trabalha, estuda, ou faz as duas coisas durante seu dia, provavelmente já deve ter passado por uma situação parecida:
Depois de um longo e cansativo dia, você pega o ônibus exausto e não vê a hora de chegar em casa para descansar. No meio do trajeto eis que você é acordado do seu cochilo por um tunt tunt, estridente e infernal que é acompanhado de letras indecentes e apológicas. Geralmente esse projeto de música, que é chamado de funk, fica a viagem inteira martelando na cabeça dos pobres passageiros; é algo que tira qualquer um do sério.
Revoltada, uma senhora resolveu tirar satisfações com o delinquente. Incomodada, pediu educadamente para ele desligar o barulho, como o cara se recusou, ela não desistiu e teve uma atitude heroica, exigindo que o infrator (há uma lei que proíbe som em coletivos) desligasse seu aparelho. Essa mulher merece uma medalha de honra ao mérito, ou então uma estátua dentro de cada ônibus que circulasse no país, já que ela tomou uma atitude que muitos tem vontade de fazer, mas não tem coragem, por motivos óbvios. Parabéns, senhora!
Aproveitando o assunto, vamos ver o que o grande Away tem a dizer sobre funk dentro do ônibus
Estava no ônibus um dia, no interior do interior do Espírito Santo, e aconteceu o mais comum de todos os ônibus: funkeiro.
ResponderExcluirNa época, estava em estágio inicial a lei que proibe som alto dentro do veículo. Então, um funkeiro fora da lei decidiu atuar. O cobrador pediu para desligar, mas o cara não desligou. Por fim, o motorista parou o ônibus, foi até atrás e deu um ultimato: Desliga ou desce.
O funkeiro desligou, a todos agradou, e o ônibus arrancou.
O que está faltando é atitude, dos passageiros e também do próprio ônibus (cobrador e motorista), para finalmente essa lei ser efetivada. Espero que a revolta dessa mulher sirva de inspiração para muita gente que está de saco cheio de ouvir o que não quer depois de um longo dia cansativo, ou no começo de um longo e entediante dia.
Abraço.