sábado, 14 de abril de 2012



Olá, amigos leitores,

Como prometido, lançaremos nesse post alguns capítulos do documentário Kurt Cobain: Retrato de uma Ausência. Vocês irão gostar bastante dele, porque, diferentemente do documentário anterior, não são os contemporâneos de Kurt que falam sobre a vida dele. É ele próprio. Dessa forma dá para a gente ter uma ideia de como ele realmente se sentia, como era a vida dele, ao invés de tentarmos interpretá-lo mediante os comentários de terceiros.


Abaixo vocês irão ver um release do filme e os três primeiros capítulos que a gente separou para o post de hoje:


Essa foto pertence ao Fã Clube do Nirvana no Orkut - http://www.orkut.com.br/Main#Album?uid=1624991411027347281&aid=1315596402


Kurt Cobain: Retrato de uma Ausência é um documentário que traz entrevistas concedidas por Cobain a um biógrafo. O documentário foi dirigido por AJ Schnack. 


 Na falta de imagens do Nirvana e do músico, o diretor AJ Schnack ilustra o documentário com vídeos e fotografias das cidades onde ele morou e que são citadas no filme - Aberdeen, Olympia e Seattle - e pessoas, ruas, lugares, livrarias, paisagens e afins.


 Ou seja, longe de ser um documentário roqueiro comum, com depoimentos e trechos de shows, "Kurt Cobain - Retrato de uma ausência" é mais uma conversa franca com o astro. Ao longo de suas entrevistas a Azerrad , Cobain foi sincero, abordando não apenas o óbvio - sexo, drogas e rock 'n' roll - mas também sua infância, problemas emocionais (diz ter sido diagnosticado com transtorno bipolar aos 9 anos), a mulher, Courtney Love (a quem só tece elogios), e, novamente, drogas (com as quais confessa ter chegado a gastar US$ 400 por dia). 


 Como tudo o que o músico fazia, "Retrato..." é o tipo de filme que pode evocar os mais variados sentimentos, mas acima de tudo uma sutil melancolia -- especialmente porque, ouvindo um Cobain vivo, até animado, planejando sua vida futura, o espectador pode até esquecer do destino trágico do cantor, e a lembrança de sua ausência acaba voltando como um pequeno choque. 


 O grande mérito do documentário, afinal, é ajudar a desfazer um pouco do culto cego que se formou em torno do cantor. Humanizado, Cobain parece "gente como a gente", cheio de sentimentos e idiossincrasias bem mundanas. Mas reimaginar sua obra sob esse prisma só ajuda a entender por que, até hoje, o líder do Nirvana é tratado com o status de gênio. Se você é fã do Kurt e quer saber mais sobre ele, você precisa ver esse filme! 








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