Como vai você?
HAhahah!
Bem, este é mais um post que tem por objetivo deixar claro que nada vai matar o Rock N' Roll, e que se ele está morto para a mídia, isso significa que a maior parte da população está perdendo toda a parte boa da festa.
Mas nós não precisamos deles, não é mesmo?
O que precisamos fazer é valorizar os novos sons e manter os antigos e clássicos vivos.
E os novos sons podem vir de banda antigas e clássicas.
É o cassso de hoje.
Vou falar de Nazareth.
Depois dos Rollings Stones o Nazareth é a banda de maior importância na minha vida.
Ainda tenho a minha fitinha cassete do Expect No Mercy, que o meu pai me deu aos cinco anos.
E acontece, caros leitores, que se vocês pensam que o Nazareth é uma banda feita de Love Hurts e Dream On, eu estou aqui para mostrar que estão enganados!
Depois de quarenta anos de carreira e vinte álbuns em seu catálogo, a banda lançou, em 2008, o disco The Newz, sobre o qual vou falar hoje.
The Newz é um disco de muitas influências. Temos nele um belo Hard Rock no estilo clássico da coisa, setentista até as raízes dos cabelos brancos feito algodão de Dan McCafferty. E também temos Blues, o bom Blues, aquele Blues que te atrai e balança. Variações de Country e Southern Rock, o que deixa a coisa com cara de sossego e nostalgia em determinados momentos. Mas também momentos de desordem e caos, em faixas pesadas, que não deixam dúvidas quanto à genialidade e versatilidade destes senhores escoceses.
Falando destes climas diferentes, posso citar Goin’ Loco, Day At The Beach, e See Me, como faixas animadas, e cheias de influência Southern.
Enquanto isso temos músicas nervosas, como Liar, com seu peso agressivo e bluesado, lembrando certos momentos de Black Sabbath, e Warning, pesada e gingada, como um Hard Rock para banguear deve ser.
E o disco faz jus ao nome, pois o que temos aqui é algo realmente novo. Faz muito bonito perante os grandes álbuns clássicos do Nazareth, e não soa simplesmente como "mais do mesmo". É como se eles tivessem usado um velha receita, mas substiuido certos ingredientes por alguns temperos atuais. Isso faz com tudo soe como o Nazareth "deve soar", mas com uma cara de moderno.
Falando destes climas diferentes, posso citar Goin’ Loco, Day At The Beach, e See Me, como faixas animadas, e cheias de influência Southern.
Enquanto isso temos músicas nervosas, como Liar, com seu peso agressivo e bluesado, lembrando certos momentos de Black Sabbath, e Warning, pesada e gingada, como um Hard Rock para banguear deve ser.
E o disco faz jus ao nome, pois o que temos aqui é algo realmente novo. Faz muito bonito perante os grandes álbuns clássicos do Nazareth, e não soa simplesmente como "mais do mesmo". É como se eles tivessem usado um velha receita, mas substiuido certos ingredientes por alguns temperos atuais. Isso faz com tudo soe como o Nazareth "deve soar", mas com uma cara de moderno.
E se é para falar de destaque, vou citar aqui as faixas que mais valorizam a audição deste álbum magnífico.
A primeira faixa que me cativou logo de cara foi See Me, acústica, com seus violões de Southern e o bodhrán, instrumento de percussão de origem céltica, dando um ar de nostalgia, de poeira bem vinda, de estrada sob o Sol num passeio de moto. Para esta faixa recomendo bota de cowboy, um rayban estilo Stalone Cobra, Harley e jaqueta de couro. Route 66, hell yeah! Tive o prazer de ver o Nazareth tocar esta música aqui em Curitiba, e foi incrível, uma faixa muito bonita.
Day At The Beach é, ao mesmo tempo, bonita, cativante e feliz. Feche os olhos e se imagine com sua carametade, caminhando de mãos dadas na beira do mar ao pôr-do-sol. Trilha sonora perfeita. Também com pitadas de Southern Rock e Country, é uma semi-balada digna de destaque.
Liar é para você, garotinho inocente, criado a leite com pêra e ovo maltino com leite da geladera! Um blues cadenciado, escuro, agressivo. É o primeiro momento do álbum em que temos um riff violento e uma bateria moedora. Um belo exemplo de Heavy Metal, eu diria. A letra é uma crítica direta ao então presidente dos EUA, George W. Bush (esse rapaz sabe como cativar a amizade das pessoas), e eu creio que o refrão "You're a liar!" foi escrito com muito carinho e ternura. A faixa soa muito pesada e agressiva se comparada com as que a circundam, e é contagiante.
E fora estas o disco é cheio de outras faixas muito boas, como os hardões Road Trip e Keep On Travellin. E se você é fã de Love Hurts, Enough Love vai te satisfazer perfeitamente, com seu ar de balada moderna, com peso e melodia. O único "defeito" no set list é a música Loggin On, que é aquele tipo de música que nos mostra como nossos ídolos estão velhos. É papo de vovô se lamentando.
Destaque especial para a voz de Dan, que ainda é praticamente a mesma desde o início da carreira. Uma tremenda voz!
E vale destacar também a atuação extremanete competente de Lee Agnew na bateria. Filho do baixista, Pete Agnew, o rapaz provou que apesar do nepotismo, ele manda muito bem no negócio!
Jimmy Murrison manda muito bem nas guitarras, um trabalho muito competente, riffs marcantes e detalhes enriquecedores.
Aí está mais uma prova de que a música é infinita, e o Rock N' Roll é eterno.A primeira faixa que me cativou logo de cara foi See Me, acústica, com seus violões de Southern e o bodhrán, instrumento de percussão de origem céltica, dando um ar de nostalgia, de poeira bem vinda, de estrada sob o Sol num passeio de moto. Para esta faixa recomendo bota de cowboy, um rayban estilo Stalone Cobra, Harley e jaqueta de couro. Route 66, hell yeah! Tive o prazer de ver o Nazareth tocar esta música aqui em Curitiba, e foi incrível, uma faixa muito bonita.
Day At The Beach é, ao mesmo tempo, bonita, cativante e feliz. Feche os olhos e se imagine com sua carametade, caminhando de mãos dadas na beira do mar ao pôr-do-sol. Trilha sonora perfeita. Também com pitadas de Southern Rock e Country, é uma semi-balada digna de destaque.
Liar é para você, garotinho inocente, criado a leite com pêra e ovo maltino com leite da geladera! Um blues cadenciado, escuro, agressivo. É o primeiro momento do álbum em que temos um riff violento e uma bateria moedora. Um belo exemplo de Heavy Metal, eu diria. A letra é uma crítica direta ao então presidente dos EUA, George W. Bush (esse rapaz sabe como cativar a amizade das pessoas), e eu creio que o refrão "You're a liar!" foi escrito com muito carinho e ternura. A faixa soa muito pesada e agressiva se comparada com as que a circundam, e é contagiante.
E fora estas o disco é cheio de outras faixas muito boas, como os hardões Road Trip e Keep On Travellin. E se você é fã de Love Hurts, Enough Love vai te satisfazer perfeitamente, com seu ar de balada moderna, com peso e melodia. O único "defeito" no set list é a música Loggin On, que é aquele tipo de música que nos mostra como nossos ídolos estão velhos. É papo de vovô se lamentando.
Destaque especial para a voz de Dan, que ainda é praticamente a mesma desde o início da carreira. Uma tremenda voz!
E vale destacar também a atuação extremanete competente de Lee Agnew na bateria. Filho do baixista, Pete Agnew, o rapaz provou que apesar do nepotismo, ele manda muito bem no negócio!
Jimmy Murrison manda muito bem nas guitarras, um trabalho muito competente, riffs marcantes e detalhes enriquecedores.
Com elementos simples o Nazareth conseguiu mostrar que ainda está chutando bumbuns por aí, e ainda tem muito gás para queimar.
E quem já viu a banda ao vivo, cara a cara, frente a frente, sabe como é. A Voz de Dan é ainda mais vibrante e forte, o baixo e a presença de palco de Pete são marcantes, e a sonoridade dos músicos mais novos dá um upgrade no estilo clássico desta banda clássica.
Let's razamanaz!
Álbum: The Newz
Ano: 2008
Faixas:
- "Goin' Loco" - 5:24
- "Day At The Beach" - 4:55
- "Liar" - 6:43
- "See Me" - 4:53
- "Enough Love" - 5:49
- "Warning" - 4:35
- "Mean Streets" - 4:15
- "Road Trip" - 2:47
- "Gloria" - 5:47
- "Keep On Travellin'" - 3:56
- "Loggin' On" - 4:47
- "The Gathering" - 7:08
- "Dying Breed" - 13:23
Pete Agnew - bass guitar, backing vocals
Dan McCafferty - lead vocals
Jimmy Murrison - guitars
Lee Agnew - drums