sábado, 10 de julho de 2010


Todo mundo se lembra do coral de vozes de crianças no refrão da música "Another Brick in the Wall", do Pink Floyd. Mas ninguém sabe ao certo quem são elas e nem o que aconteceu com elas depois. Pois é, elas estão de volta e querem os seus direitos.

Na música gravada em 1979, as crianças, alunas da escola ?Islington Green' cantavam em coro "We don't need no education, we don't need no thought control" (não precisamos de ensino, não precisamos de controle sobre nossos pensamentos), que se tornou um hino para muitos jovens e crianças, se tornou um clássico do rock e umas das músicas mais executadas da banda. O álbum vendeu mais de 12 milhões de cópias e o single ficou em primeiro lugar na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos.

Agora, essas crianças, que por sinal hoje já estão bem grandinhas, estão entrando com uma ação na justiça para pedir os royalties que na época elas não receberam. O especialista em royalties Peter Rowan, calcula que cada um dos ex-alunos possa receber cerca de 200 libras.

São vinte e três ex-alunos, que gravaram suas participações em segredo. Eles foram levados ao estúdio de gravação por um dos professores, que achava que seria uma boa oportunidade para as crianças, sem a autorização da diretora. Quando a diretora da escola descobriu, proibiu os alunos de aparecerem na televisão ou no clipe na música, fato que hoje dificulta a comprovação da participação deles, pois não há provas concretas.

Rowan, que já vem trabalhando na ação há dois anos, começou o processo em nome de um ex-aluno, mas hoje já está em contato com a maioria dos antigos membros da classe. Ele explica também, que o dinheiro não será pago pelo Pink Floyd e sim por uma sociedade de royalties musicais.

Mas o pedido de pagamento de royalties enfrentou uma certa dificuldade no início, por não haver provas da participação dos alunos. Fato que Margaret Maden, hoje professora universitária, mas na época diretora da escola, está ajudando a contornar com o seu testemunho, afinal de contas ela é a culpada pela falta de provas.

Fonte: http://migre.me/VMUi



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